sexta-feira, 9 de julho de 2010

Por que eu existo?!?


Eclesiastes 1. 16-18
 Com certeza muitos de nós já paramos para pensar na finalidade da vida. Entretanto, ainda que eu e você nunca tenhamos analisado esse assunto como filósofos, vivemos de acordo com certas formas de pensamento e nossas atitudes revelam qual é a filosofia que seguimos. Sendo assim, nossas atitudes mostram qual é o nosso pensamento sobre a finalidade da vida.

Por exemplo, se alguém concentra todos os seus esforços nos estudos e tem a meta de alcançar graus cada vez maiores dentro da academia, então a sua filosofia diz que o estudo é a finalidade da sua vida. O mesmo podemos dizer sobre pessoas que se dedicam dessa forma ao trabalho, ao prazer ou às riquezas. Ainda que essas pessoas digam que a finalidade de suas vidas é “conhecer a Deus e se alegrar dEle”, são as suas atitudes que vão revelar se essa finalidade é verdadeira.


Essas são as perguntas que o livro de Eclesiastes busca responder. E ele as responde não teoricamente, mas a partir de experiências. Em cada etapa da vida, ele busca viver de uma maneira e tenta se concentrar em um aspecto da vida, verificando se aquele deve ser o seu objetivo último ou se aquela maneira de viver irá lhe trazer algum proveito ou vantagem.

Eclesiastes 1.16-18 – ele estabelece como finalidade da vida a busca pelo conhecimento, e busca saber o que é a sabedoria, o que é a loucura e o que é a estultícia.


- Sabedoria (acadêmica): saber muitas coisas sobre tudo o que existe: guerra, paz, política, economia, agricultura, veículos, armas, medicina;

- Loucura: o agir daquele que está internado em clínicas psiquiátricas, comportamentos anormais;

- Estultícia: imprudência, inconseqüência em ações, egoísmo, escassez moral e espiritual.

Ao final, ele reconhece que a busca pelo conhecimento não traz proveito. Antes, se alguém tem como finalidade da vida o conhecimento, esse corre atrás do vento, vivendo uma vida fútil e totalmente nula.


Eclasiastes 2.1-10 – ele estabelece como finalidade da vida a busca pelo prazer, e decidiu não se negar  de coisa alguma que os seus olhos desejassem. Ele se entregou ao vinho (v.3) como fonte de prazer, além de bebidas, drogas e tudo o mais que pode afetar o sistema nervoso. Ele se entregou ainda ao trabalho (vv.4-6), à busca por riquezas (vv.7-8a) e à satisfação dos sentidos (vv.8b) como fontes de prazer. No entanto, no versículo 11 ele conclui que a busca pelo prazer é perda de tempo, é coisa fútil e absurda.


Se alguém dedicar a sua vida para encontrar essas coisas vai encontrar uma vida vazia, e que no final vai levar somente ao desespero. Nada disso consegue trazer sustentação ou esperança à vida.

No decorrer do livro de Eclesiastes o autor reflete sobre o aprendizado com as experiências, compartilhando conosco conclusões imediatas ao tempo de reflexão. Ao final, ele diz:


Eclesiastes 12.1 – “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos em que dirás: Não tenho prazer neles”.
Lembrar significa não apenas uma ação mental, mas também implica em agir em concordância com o pensamento. A finalidade da vida é, portanto, pensar em Deus, estabelece-lo como o alvo da vida e agir para alcançar esse alvo. Enquanto todas as demais buscas resultam em nada, essa busca prepara a pessoa para encontrar-se definitivamente com Deus (Ec 12.7,14).




Texto: Agência DT

By.: Juliana'alves

Um comentário:

  1. Que Deus abençoe vocês : ) são ótimos os textos do DT . Um forte abraço. PAZ!

    www.willymenezes.blogspot.com

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